quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pele: DESPERTAR



Eu apareço, eu pulso, eu vibro
nunca fico quieta
sou a vibração perpétua
numa batida rítmica
o zumbido constante que você ouve
estou sempre em movimento
no caminho que desce às profundezas
com fogosa vitalidade
em lugares que você só pode sentir
Quando necessário
com erupções dramáticas, vigorosas, vulcânicas
eu a desperto
Com lava de fogo
eu digo "preste atenção"


Mitologia
Pele é a Deusa vulcânica do povo polinésio do Havaí. Segundo a len-
da, ela aparece para o povo como uma bela e misteriosa jovem diante
do seu vulcão em erupção, ou como uma velha curtida pelo tempo
que acende o cigarro com um estalar de dedos. Embora suas
sacerdotisas, as rainhas do Havaí, tenham se convertido ao cristia-
nismo quando houve a erupção de Mauna Loa, em 1880, a princesa
Keelikolani recitou os velhos encantamentos, fez oferendas de panos
de seda e gotejou brandy sobre a lava ardente. Ao que parece, isso
acalmou Pele.


Sugestão de Rtual:

Reserve um horário em um lugar em que você não seja interrompida. Sente-se ou deite-se confortavelmente. Feche os olhos. Respire fundo e solte o ar deixando ir com ele tudo o que precisa ser liberado. Inspire profundamente outra vez e visualize um vulcão. Pode ser um vulcão que você conheça ou um vulcão que você inventou. Veja-o, sinta-o, perceba-o, cheire-o. Agora deixe que seu corpo se torne o vulcão. Qual é a sensação? Você se sente ligada ao âmago da Terra. Sinta o fogo, a energia derretida no cerne da Terra, vibrando, em movimento, zumbindo. A energia derretida começa a se movimentar e se expandir. Primeiro ela entra pelos seus pés. Sinta o calor do líquido. Então ela vai para as pernas, expandindo-se e irradiando energia, vitalidade e prazer. Depois passa para o seu tronco, onde se liga à coluna. O calor se move lentamente, subindo pela coluna vertebral, líquido, como ouro derretido, acariciando, relaxando, energizando. A sensação é de extremo prazer. A medida que ele avança para o plexo solar (exatamente acima do umbigo), vai se espalhando para o resto do corpo, desce pelos braços, passa para as mãos e chega até a ponta dos dedos. Agora ele começa a subir, distribuindo vitalidade por todo o seu corpo. Sobe pela coluna até o alto da cabeça, onde transborda pela pele, energizando e renovando, aquecendo e vitalizando. Você se sente consciente e desperta, centrada e relaxada, pronta para o que der e vier. Seja bem-vinda!

Uzume: RISO



Diante da Caverna Rochosa do Céu
onde Amaterasu Omi Kami, a Deusa do
Sol
escondeu seu rosto radiante
onde todos os Deuses e Deusas reunidos
tentaram
atraí-la para fora
e falharam
eu subi à Caverna
com a maior seriedade
com grave determinação
com dignidade própria e semblante altivo
e com grande impacto
levantei meu quimono mostrando-me de um jeito
que deixou os mais exaltados boquiabertos
babando
Então brinquei de fantoche com meus lábios vaginais
e deia mim mesma um pequeno serviço labial
joguei meu seio sobre um ombro
e o outro sobre o outro ombro
e caí sentada no chão
com grande impacto
em meio às explosões de riso e divertimento 
do respeitável público
Com meus seios amarrados num nó
e as pernas abertas como um capacho de boas-vindas
invoquei os Espíritos
e ofereci meu corpo a eles
mas eles se recusaram a aceitar
A multidão uivava e ria enquanto eu continuava a dançar a minha
dança
até que Amaterasu Omi Kami não aguentou mais
e correu para ver o que estava acontecendo
E assim o riso
tirou a Deusa do Sol de sua caverna escura
e trouxe a luz e o calor de volta para o mundo


Mitologia 
Uzume, antiga deusa xamã japonesa, tem o crédito de ser a única a
instigar a Deusa do Sol, Amaterasu Omi Kami, atraindo-a para fora
da caverna onde ela havia se escondido. Uzume executou uma
dança obscena ridicularizando o ritual xamânico. Ela mostrou os
seios, brincou com seus órgãos genitais, em meio aos uivos e ao riso
das divindades reunidas. A agitação que provocou foi tão ruidosa e
estimulante que a curiosidade de Amaterasu levou a melhor, e ela
saiu da caverna.


 Sugestão de ritual: Jornada até Uzume

Reserve um horário e um lugar em que você não seja interrompida. Sente-se ou deite-se confortavelmente, com a coluna reta, e feche os olhos. Respire fundo e solte o ar emitindo um "ha, ha, ha". Respire fundo outra vez e encolha os ombros três vezes enquanto solta o ar. Inspire profundamente mais uma vez e solte o ar dizendo "ha, ha, ha" enquanto encolhe os ombros para cima e para baixo, como se estivesse dando uma boa gargalhada. Inspire profundamente outra vez e, ao soltar o ar, visualize, sinta ou perceba a Caverna Rochosa do Céu. Inspire novamente, ao soltar o ar, visualize-se dentro da caverna. Entre. Lá dentro é quente e agradável. Um pequeno sol dançante aparece diante de você para iluminar seu caminho em meio à escuridão da caverna. Você segue o sol dançante, apreciando a brincadeira, ficando mais relaxada e à vontade. O sol leva você até a luz no fim da caverna, por onde você entra no Inferno. Lá você encontra Uzume, que lhe dá calorosas boas-vindas, com um grande sorriso. Ela pega você pela mão e a leva para um palco na frente do qual há algumas almofadas. Ela se senta nas almofadas e, com um gesto, a convida a fazer o mesmo. Ela pergunta o que você quer. Você diz que precisa de ajuda para perceber a graça, a comédia numa determinada situação de sua vida. Ela concorda em ajudá-la. Enquanto você conta a ela os detalhes, a situação toda é representada na sua frente, no palco. Assim que você termina o relato, ela bate palmas duas vezes, e toda a cena é representada outra vez como uma comédia completa, com palhaços e seus comediantes prediletos. É muito engraçado, e você se surpreende rindo e sentindo-se leve e despreocupada. Quando a cena termina, Uzume bate palmas e a cena desaparece. Você agradece a Uzume, e ela lhe pede um presente, que você dá de coração. Ela a acompanha até a entrada da caverna, onde você encontra o sol dançante. Você dança com o sol no seu caminho de volta através da caverna, sentindo-se energizada, revigorada, revitalizada e leve como o ar. Na entrada da caverna, você respira fundo e volta ao corpo. Respire fundo outra vez e, quando estiver pronta, abra os olhos. Seja bem-vinda!

O que é ser sacerdotisa da Lua

A Deusa precisa das mulheres para serem Suas Sacerdotisas. Uma Sacerdotisa é uma mulher que sente a Deusa que existe dentro de si. Todas as mulheres possuem um potencial espiritual especial, um talento único para representar a presença de uma parte da Deusa na Terra.

Cada mulher que quiser ser uma Sacerdotisa deverá decidir sozinha a maneira pela qual quer viver essa posição. Algumas vão sentir que é melhor ser uma Sacerdotisa para a família e amigos. Outras poderão trabalhar de vez em quando dentro de um templo, ou em ocasiões especiais e festivais. Outras mulheres poderão decidir que é melhor trabalhar integralmente como uma Sacerdotisa.
Ser uma Sacerdotisa é diferente para cada mulher, porque cada mulher é diferente. Existe um "programa" especial de "treino" para te tornares uma Sacerdotisa; esse programa ajudará cada participante a desenvolver os seus talentos únicos, a sua personalidade individual e a beleza inimitável, que é a parte natural da essência de cada mulher. O programa também auxilia no sentido de saber como viver o nosso dia-a-dia como Sacerdotisa, trazendo a Deusa para a Terra e divulgando as Suas bênçãos para que a paz, o amor e a felicidade possam crescer dentro de nossa sociedade No caso especifico das Sacerdotisas da Lua, temos como base de estudo a Lua e todas as suas vertentes.
Se sentes um chamado pela Lua, e gostavas de saber mais sobre como te tornar sacerdotisa da Lua, contacta-me. ;longa mas muito poderosa! Com 3 rituais iniciáticos lindíssimos - sacerdotisa da Lua, sacerdotisa da Lua Azul e por ultimo Sacerdotisa da Lua Vermelha.

 Saudações Lunáticas!
ShaktiLuna - Sacerdotisa da Lua Vermelha

EURÍNOME - ÊXTASE





Quando despertei e surgi do
caos rodopiante e fervilhante
não vendo outra maneira de expressar
o puro deleite
a selvagem alegria
a explosão de energia
que senti
comecei a dançar minha exuberância
essa sensação de flutuar num mar
de alegria arrebatadora
perdida e transportada
na intensidade
do êxtase

MITOLOGIA
Eurínome, ou "ampla viagem", é a Grande Dança dos povos pré-helênicos da Grécia. Ela é a Grande Deusa de todas as coisas. Ela separa o céu do mar e, enquanto dançava nas ondas, criou o vento norte. O vento norte cresceu lascivo, então ela o aprisionou em suas mãos e formou uma serpente que chamou de Ófion. Eurínome fez amor com Ófion e então assumiu a forma de uma pomba para botar o ovo universal do qual proveio toda a criação. Ofion, não contente com o fato de ser uma criação de Eurínome, e co-criar com ela, alardeou que ele era o supremo criador. Eurínome arrancou seus dentes e o baniu.

SIGNIFICADO DA CARTA
Eurínome dança na sua vida para dizer que é hora de êxtase. Ela está aqui para você em toda a sua plenitude, exuberância e entusiasmo. Como você pode proporcionar a si mesma um êxtase profundamente fortalecedor e alegre? Um caminho é curar as suas feridas. Elas ocupam lugar emocional em seu íntimo. Uma vez curadas, o espaço que elas ocupavam fica disponível para o êxtase. Outro caminho é abrir-se a ele, invocá-lo, senti-lo e deleitar-se nele. Para aqueles que tiveram pouca alegria na vida, a decisão consciente de cortejar, seduzir e provocar o êxtase certamente é bem-vinda. Eurínome diz que, quando você tomar a decisão de dançar com o êxtase, a vida a desafiará com novas oportunidades para facilitar essa dança.

SUGESTÃO DE RITUAL: DANCE COM EURÍNOME
Reserve um horário e um lugar em que você não seja interrompida. Sente-se ou deite-se confortavelmente, com a coluna reta. Feche os olhos. Respire fundo e expire suavemente. Escolha uma parte do seu corpo e respire profundamente para ela. Concentre toda a sua atenção nessa parte; em seguida, prenda a respiração e sinta uma pequena pulsação nessa parte do corpo, contando até cinco. Lentamente, expire e sinta, perceba ou visualize seu corpo transformando-se em pó, enquanto a parte escolhida continua intacta. Então inspire profundamente e, à medida que solta o ar, deixe essa parte do corpo ruir transformando-se em pó.
     Visualize, sinta ou perceba a abertura de uma caverna. Pode ser uma caverna que você conheça ou uma caverna imaginária. Respire fundo e, à medida que expira, veja-se em pé diante dessa caverna. Sinta o exterior dessa caverna. Cheire a entrada. Então, entre na caverna. Ela é do tamanho exato e tem a temperatura de que você precisa para sentir-se bem. Vá para o fundo da caverna, que se estreita num túnel descendente, e comece a descer, descer, cada vez mais fundo, mais fundo, mais fundo. Para baixo, cada vez mais para baixo, sentindo-se relaxada, mais à vontade, até ver uma luz no fim do túnel. É uma luz pálida, cinzenta, e você sai através dela. Agora você está no grande caos primordial. Nada é diferenciado, tudo gira e rodopia. Você chama Eurínome, e ela aparece perto de você. Ela a convida para dançar o êxtase com ela.
     Respire profundamente para o seu coração ao mesmo tempo que se abre para experimentar o que for necessário. Respire fundo outra vez, enchendo os pulmões com força e energia. Eurínome começou sua dança, e a visão, o sentimento e a sensação disso enchem você de uma alegria imensa, tanto que você se sente fortalecida e inspirada para começar a dançar. (Neste ponto, talvez você queira tocar uma música e começar a dançar, ou talvez queira continuar com o ritual como se fosse uma viagem.)
     Enquanto dança, você sente prazer. A delícia de mover-se, de estar total e completamente no seu corpo lhe dá prazer. O prazer aumenta quanto mais você se movimenta, quanto mais você se expressa por meio da dança, até você sentir uma energia vibrante zunir em seu coração. À medida que o zunido se espalha por todo o seu corpo, seu coração se escancara para o êxtase, e você sente suas células explodirem. O sentimento da dança é vibrante, arrebatador e extático.
     Os limites do seu corpo se dissolvem, seu ser verdadeiro se expande até você ter a sensação de união com tudo o que existe, com tudo que já existiu e com tudo que ainda vai existir. Você dança, e o caos rodopiante, fervilhante se divide em céu e água. Você dança nas ondas em total bem-aventurança e alegria.
     Continue dançando, sentindo-se repleta de alegria, encanto, êxtase. Continue dançando até sentir-se plena e pronta para voltar. Agradeça a Eurínome e volte à caverna.
Agora você está subindo, subindo, subindo, sentindo-se completamente revigorada, subindo, subindo, subindo, sentindo-se revitalizada, transformada e vibrantemente viva. Você chega à caverna e sai pela abertura. Em pé fora da caverna, inspire profundamente e, à medida que expira, volte ao seu corpo. Respire fundo outra vez e abra os olhos. Seja bem-vinda!

in O ORÁCULO DA DEUSA  - Amy Sophia Marashinsky

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A Lua na tua vida


Ouça minhas palavras, tu que buscas compreender os Mistérios que fazem a Mulher: pelo teu útero compartilho contigo minha essência de Criadora. Sou feita de carne que verte sangue, sou a almofada aveludada onde pousa suavemente o ovo do Ser.

Dentro de mim há um Oceano de Sangue por onde navegam todas as mulheres que estão, estiveram, e ainda todas as que, no futuro, estarão no mundo.
Eu sangro nos inúmeros rios, fontes, lagos e mares deste planeta que é azul só na aparência; na essência, é vermelho. Vermelho, pois a água da Terra é meu sangue, que dôo com amor e respeito a todos.

Quando algum dia te perguntarem quem é a Deusa que veneras, respondas simplesmente; "Ela é água", que é só isso mesmo que sou: simplesmente água, que é Vida.

No meu Oceano de Sangue tudo o que respira foi concebido, e nele se irmanam todas as fêmeas que sangram. É meu seu uivo de dor, cada mancha nas vestes, cada gemido de prazer . Cada terror da morte na hora do parto é meu, como também é meu o grito de triunfo da Mãe ao parir.

Sou aquela que vive nos teus sonhos de amor, amamento teus filhos e nutro todas as tuas criações, quer sejam crianças, quer sejam poesias, ideais ou sonhos. Minha é a Teia da Vida, feita de filamentos de sangue entrelaçados qual renda elaborada – trama e urdidura de presente, passado e futuro.

É minha a sabedoria que agora compartilho contigo: é um grande privilégio ser mulher, mas é um privilégio ainda maior saber ser mulher. E quando te sentires aprisionada por grilhões que não te pertencem, quando estiveres só ou desanimada, quando fores traída, humilhada, abandonada ou quando apenas te esqueceres de quem és, lembra que sempre tens meu enorme poder, a cada fluxo.

Quando tua Lua de Sangue cintila em flores vermelhas, seja na Lua Clara ou Escura, deixes teu sangue correr pela Terra, uma vez mais, como quando a Mulher era sagrada, quando ela conhecia seu poder sem igual. E nessa noite mágica, me chames, e dances comigo, me conheças e fales de mim a outras mulheres que, como tu, estiverem prontas para despertar.

No rio de teu sangue sobre a Terra percebas que tu és a Doadora da Vida, a Mulher de hoje, que é a continuidade das ancestrais que sangraram e deram vida , riram e choraram, celebrando comigo a sabedoria dos ciclos. Sou tua Mãe, tua Avó e todas as que as antecederam, e tenho todos os rostos, poderes e Visões que elas mandam a ti.

Eu, que sou a Senhora da Lua, sangro gotas de luar sobre o mundo, assim como sangro novos universos em cada parto cósmico, explodindo
estrelas.

Sejas forte,
Sejas poderosa,
Sejas abençoada pelo poder de teu sangue.

Sintas a vida que pulsa em tuas entranhas, sintas o bater do meu coração em tuas veias.

Sangres comigo, filha, e compartilhes de meu poder que vivifica os tempos.

Mavesper Cy Ceridwen



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CANTA E DANÇA MULHER


Lembra mulher de quando teus pés descalços pisavam na terra molhada, depois da tempestade tão esperada...

Recorda quando teus ouvidos sabiam compreender as mensagens que o vento assoprava para o teu espírito...

Inspira fundo e sente o aroma daquela época onde viveste próxima aos frutos e às flores e tudo acontecia em tempo certo, sem apressamentos...

Compreende que teu corpo e tua alma obedeciam à voz da Grande Mãe, e tua vida fluía plena de sabedoria, pois tu representavas a Deusa, o sagrado feminino, e de ti resplandecia toda a generosidade...

Recorda que conhecias bem os mistérios da lua, tua irmã, e te guiavas por instintos e intuições, sonhavas com as respostas e cheia de confiança em teu coração guiava a tua vida e de tantos outros por caminhos seguros...

Tua natureza, sempre disposta a dar vida e dela cuidar, ligada por estreitos laços aos ritmos e ciclos do universo, sabia cantar e dançar, e assim espalhava alegria pelo norte, pelo sul, pelo leste e pelo oeste, sem perder o teu centro...

Rosa dos ventos e dos tempos, hoje estás novamente aqui, mas não te esqueça jamais de continuar a cumprir o teu sagrado papel...

O Universo ainda carece do teu feminino...

Ah! Então canta e dança e o destino dos homens se cumprirá!

Autoria Desconhecida.

domingo, 28 de outubro de 2012

O meu caminho até chegar a Sacerdotisa da Lua Vermelha


Iniciei a minha caminhada como sacerdotisa da Lua em 2004. Foi uma caminhada solitária mas de grande desenvolvimento pessoal. Em 2008 tive o privilégio de, após muito trabalho e dedicação, ser consagrada como sacerdotisa da Lua Azul. E finalmente na lua cheia de Setembro de 2012 fui consagrada como Sacerdotisa da Lua Vermelha, o que me permite consagrar outras irmãs! ESTOU EM ÊXTASE !
Decidi iniciar este blog para ir divulgado o meu trabalho lunar!

Saudações Lunaticas e até breve :)